domingo, 11 de abril de 2010

VIDA PASSAGEIRA

Se pudéssemos ter consciência de quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas. Perdemos dias, as vezes anos. Nos calamos quando devíamos falar, falamos quando devíamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede, porque algo nos impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhosos por que estamos acostumados com isso, e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamando do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente.

Cobramos, do outro, da vida, de nós mesmo. Nos consumimos.

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos, sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos.

E então nos perguntamos: E agora?

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer...

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar.

Não olhe para trás. O que passou, passou. Olhe para frente...

Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida que mesmo passageira ainda esta em nós.

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