domingo, 25 de setembro de 2011

As músicas que me encantam...


Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra distilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

domingo, 18 de setembro de 2011

Solidão

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Francisco Buarque de Holanda








quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Guns N' Roses - November Rain


Chuva de novembro
Quando eu olho nos seus olhos
Eu posso ver um amor reprimido
Mas, querida, quando te abraço
Você não sabe que eu sinto o mesmo?
Pois nada dura para sempre
E ambos sabemos que corações podem mudar
E é difícil carregar uma vela
Na fria chuva de novembro

Nós estivemos nisso por um longo tempo
Só tentando matar a dor
Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão
E ninguém realmente tem certeza de quem está se deixando ir hoje
Indo embora
Se nós pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha
Eu poderia descansar minha cabeça
Apenas sabendo que você é minha
Toda minha

Portanto, se você quer me amar
Então, querida, não reprima-se
Ou eu acabarei caminhando
Na fria chuva de novembro

Você precisa de um tempo... pra você?
Você precisa de um tempo... sozinha?
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Eu sei que é difícil manter aberto o coração
Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar
Mas se você pudesse curar um coração partido
Não haveria tempo para te encantar

Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim
Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Quando seus medos baixarem
E as sombras ainda permanecerem
Eu sei que você pode me amar
Quando não houver ninguém para culpar
Então, deixa pra lá a escuridão
Nós ainda podemos achar um caminho
Pois nada dura para sempre
Nem mesmo a fria chuva de novembro

Você não acha que precisa de alguém?
Você não acha que precisa de alguém?
Todos precisam de alguém
Você não é a única!
Você não é a única!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

“A perda do amor é igual a perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a) - mas a morte é inevitável, e portanto normal.
Quano você perde alguém que você ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu.
E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas nãos e tem, nem se terá, quando o fim do amor é : NEVER”
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você, ou apenas aquilo que eu queria ver em você...
Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim.
Até quando eu conseguiria ver em você, todas as coisas que me fascinavam, e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas...
E pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver...
Entende?”